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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Vc ja se perguntou se tem compulsão alimentar???


Amigas boa noite,  acabei de ler essa matéria...achei INTERRESANTISSIMA!! No final da matéria tem um teste de extrema importância..Vc ja se perguntou se tem compulsão alimentar??? vale muitooo a pena ler!!! beijãooo

 
Transtorno da Compulsão Alimentar atinge, sobretudo, as fãs de dietas. Identificou-se? Descubra como tornar sua relação com a comida uma união estável — e saudável
por Gislene Pereira
Nunca tivemos um acesso tão grande à comida (pouco saudável, diga-se de passagem) e gastamos tão poucas calorias quanto agora. Resultado: estamos engordando (sim, todas nós). “Mesmo sem nenhuma grande variação em nossa carga genética nas últimas décadas, a obesidade teve um crescimento avassalador em todo o planeta”, alerta Adriano Segal, diretor de psiquiatria e transtornos alimentares da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
 

Para um grupo de pessoas em especial, subir o ponteiro da balança não está ligado apenas ao sedentarismo e à má alimentação: uma interação complexa entre fatores psicológicos, neurológicos, químicos e hormonais está envolvida no ganho de peso dos obesos.

Por que é tão difícil emagrecer?

Comer muito, de forma rápida e sem controle, faz parte da rotina de quem sofre de transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), doença prevalente entre as mulheres. Quem tem TCAP chega a ingerir até 12 mil calorias por dia e alimentos de que nem gosta. A conduta compulsiva não tem uma causa única para todos os portadores, mas geralmente acomete indivíduos que encontram nos alimentos uma forma de descarregar sentimentos negativos. Fazer da comida uma muleta traz como consequência o aumento de peso (muitos portadores de TCAP são obesos) e, de quebra, problemas como colesterol alto e diabetes.
 Em busca de um manequim menor

O primeiro passo é sentir o clique — momento em que algo no modo de pensar em relação à sua imagem muda — e aceitar que precisa repaginar o guarda-roupa. “Muitas pessoas não se percebem gordas devido ao mecanismo psíquico da negação”, diz o clínico-geral e psicoterapeuta argentino Máximo Ravenna.

Tal negação funciona mais ou menos assim: diante do fato que a faz sofrer (o excesso de peso) e a falta de recursos para mudar, a pessoa opta por negar o que o espelho reflete. “Muitos pacientes sentem-se mais gordos ao iniciar o processo de emagrecimento do que antes de começar”, aponta Ravenna. “Isso porque eles passam a se olhar com os olhos bem abertos.”

Uma vez determinada a mudar a silhueta, é preciso trabalhar a autoestima. Quem desconfia do próprio taco não encontra elementos fortes para ficar na linha. Pior: pode voltar a se alimentar de forma descontrolada a qualquer momento. “A baixa autoestima e a insatisfação com a própria imagem corporal muitas vezes são as responsáveis pelo mecanismo de comer em excesso”, aponta Ravenna. “Ao mesmo tempo, o sobrepeso provoca uma diminuição na autoestima e a pessoa cada vez mais se desvaloriza.”

Para tornar o caminho da perda de quilos menos tortuoso, o psicólogo e psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, de São Paulo, revela seis atitudes essenciais para conseguir, enfim, o peso ideal:

Pense em emagrecer e permanecer magra
Se o seu objetivo for entrar no vestido do casamento, são grandes as chances de recuperar tudo o que perdeu assim que a festa passar.  O segredo é mentalizar ‘Vou emagrecer e manter meu peso, não importa quanto tempo o processo vai demorar’.

Cuide do processo
Dessa forma, emagrecer será uma consequência. Você conhece as ferramentas básicas para perder peso (dieta balanceada e atividade física). Em vez de subir na balança todos os dias para medir os quilos eliminados, que tal dar mais atenção ao tempo que consegue trotar na esteira? Focar em seu desempenho na academia — ou outro avanço que tenha conquistado — é uma forma de desenvolver uma nova competência que (bingo!) vai ajudá-la a ficar mais magra.

Faça da comida um prazer
Não “o” prazer. Quem está insatisfeita com o próprio corpo deixa de ir à praia, à academia e a eventos sociais aparentemente inofensivos, como uma tarde no cinema, afasta-se dos amigos e se aproxima dos lanches e doces. Para não cair na tentação de passar o fim de semana no sofá, que tal resgatar um hobby antigo, como escrever ou dançar? “Encontrar uma forma de se expressar (que não seja com garfo e faca) fará com que a ansiedade diminua e que seu tempo seja ocupado de forma saudável”, sugere De Tommaso.

Não encare os erros como catástrofes
E sim como oportunidades de aprendizado. Para um magro, comer um chocolate representa apenas matar a vontade por doce. Já alguém acima do peso sente-se culpado por cair em tentação e, muitas vezes, encara o deslize como um bom motivo para dar fim à dieta. Fuja dessa! Caso enfie o pé na jaca, tente tirar uma lição do fato. Tenha em mente que a desculpa ‘Vou comprar uma sobremesa caso receba visitas’ não funciona, já que, se a vontade de comer a guloseima bater, você sabe que não conseguirá se controlar. No lugar da torta holandesa, faça uma salada de frutas saborosa. Se os convidados realmente aparecerem, vão adorar — e elogiar sua força de vontade.

Emagreça de dentro para fora
Antes de querer que seu estômago pare de suplicar por pizza, emagreça sua mente. De nada adianta tentar diminuir as medidas para poder engolir tudo o que deseja. É o que acontece com alguns pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica: continuam a comer em grandes quantidades, mesmo sem ter um estômago que suporte tal volume. Ou seja, o corpo fica magro; a cabeça, não.

Queira emagrecer de verdade
“Nem toda pessoa acima do peso deseja mudar sua condição, pois vê ganhos secundários se permanecer dessa forma”, afirma De Tommaso. Por exemplo, o que lhe parece mais atraente: comer tudo o que quiser (lanche + fritas + milk shake) e continuar gordinha ou pedir uma salada no fast food e ser magra? Quem deseja perder peso deve estar disposta a abrir mão desses benefícios — mesmo que sejam vantagens inconscientes.


Os transtornos alimentares atingem ambos os sexos, mas são as mulheres jovens como você que andam lotando os consultórios a fim de melhorar a relação com a comida. Os problemas mais comuns são:
Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP ) 

Fatorexia (ou gordorexia)
É o oposto da anorexia: mesmo acima do peso, o indivíduo não se enxerga gordo (acredita que tem de 20 a 30 kg a menos). O fato geralmente está ligado à realização de regimes constantes. De tanto engordar e emagrecer, o portador perde a noção do formato do próprio corpo.

Assuma as rédeas

Acompanhamento nutricional

Anotar as porções do dia é uma forma prática de enxergar se está extrapolando ou se consegue manter um padrão de refeições a semana toda. A reeducação alimentar deve ser orientada por um especialista na área, que indicará o balanço de nutrientes necessários para evitar uma possível recaída, já que a carência de determinados nutrientes no organismo pode desencadear a fome excessiva.
Exercício físico
Atividades aeróbicas proporcionam um efeito calmante sobre os comedores compulsivos. E atuam em duas frentes: controlam a ansiedade e ajuda a perder peso.
Psicoterapia cognitivocomportamental e terapia em grupo
Dividir o problema com um profissional ou pessoas que passam pela mesma situação é uma forma de estimular o autoconhecimento, fortalecer a autoestima, controlar a ansiedade e preencher a sensação de vazio comumente relatada por quem está acima do peso.

Controle as emoções

Quem nunca devorou uns brigadeiros a mais nas festinhas infantis? Excessos alimentares acontecem porque não comemos apenas para matar a fome, e sim para saciar o apetite (ou gula). Fique atenta se as farras gastronômicas acontecerem mais de uma vez por semana, principalmente em momentos em que está sozinha. Nesse caso, é possível que elas possuam fundo emocional e patológico. Os sentimentos mais comuns apontados pelos comedores compulsivos são a ansiedade, a tristeza e a depressão. Identificar, compreender e controlar tais sentimentos faz com que o comedor compulsivo enxergue com mais clareza quem está com fome: o organismo ou a mente. A cura para as questões do lado emocional só virá com a aceitação do problema causador. As dicas a seguir servem para driblar situações em que a relação com os alimentos se torna negativa.
 
Não fuja da comida
Evitar eventos com fartura à mesa vai fazê-la sentir-se excluída socialmente, um agravante para a depressão. Caso tema se descontrolar em público, divida o medo com alguém próximo. Certamente vocês encontrarão outras formas de passar o tempo que não seja atacando os quitutes (que tal contar quais são os planos para a viagem de férias?).
 
Programe as refeições
Além dos compromissos como reuniões de trabalho e consultas médicas, anote na agenda a hora de comer. Se possível, determine o que vai ingerir em cada refeição. Tal atitude diminui a ansiedade diante de todas as opções de alimento disponíveis.
 Perdoe a si mesma
Lembrar-se constantemente de que você é humana e está sujeita a errar é o segredo para evitar que a tristeza e a culpa sejam um gatilho para comer demasiadamente. Ainda que tenha escorregado (muito) na dieta em uma das refeições, não pense que tudo está perdido. Dessa forma você evita o sentimento de impotência perante o seu objetivo e não coleciona mais um deslize

Será que é comigo? Faça o teste!

Algumas pessoas — muitas vezes levadas por sentimentos como stress, melancolia e ansiedade — perdem o controle da quantidade de comida que levam à boca.
 Sua relação com a comida é saudável ou está mais para perseguição entre gato e rato? Responda o questionário a seguir, elaborado pelo Comedores Compulsivos Anônimos (comedorescompulsivos.org.br), grupo de ajuda física, emocional e espiritual. Se assinalar mais de três itens, é possível que sua vontade de comer um pote de sorvete de uma só vez precisa ser dividida com um especialista em compulsão alimentar.

[   ] Você come quando não está com fome?

[   ] Você faz farras alimentares continuamente e sem razão aparente?

[   ] Você sente culpa e remorso depois de comer compulsivamente?

[   ] Você gasta muito tempo comendo ou pensando em comida?

[   ] Você espera com prazer pelo momento em que possa comer sozinha?

[   ] Você planeja com antecedência as comilanças secretas?

[   ] Você come sensatamente em companhia de outras pessoas mas depois perde o controle quando está sozinha?

[   ] Seu peso está afetando seu modo de viver?

[   ] Você tentou fazer dieta por uma semana (ou mais) somente para abandoná-la perto de sua meta?

[   ] Você fica ressentida quando as pessoas lhe dizem para ter um pouco de força de vontade para parar de comer demais?

[   ] Apesar de as evidências dizerem o contrário, você afirma que pode fazer dieta por si mesma quando quiser?

[   ] Você anseia desesperadamente comer em determinado momento — do dia ou da noite — fora da hora das refeições?

[   ] Você come para fugir de aborrecimentos ou dificuldades?

[   ] Você já passou por tratamento de obesidade ou problemas relacionados à alimentação?

[   ] Seu comportamento alimentar faz você ou outras pessoas infelizes?

13 comentários:

  1. Ju, que legal a matéria!
    Eu tenho uns "ataques compulsivos", ontem mesmo sofri um deles... Não é fácil, mas devagar conseguirei vencer...
    Adorei a parte do "não encare erros como catástrofes" e "emagrecer de dentro pra fora".

    Uma ótima quinta!
    Um abraço de ursa!

    http://alutadeduducha.blogspot.com/

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  2. Infelizmente, eu penso nessa questão todos os dias... Como é difícil ser compulsivo... Mas eu vejo isso como um vício, é possível de ser controlado com mt mt mt empenho e força de vontade... Beijo

    COMEDORA COMPULSIVA ANONIMA
    http://ccabstinente.blogspot.com.br

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  3. ei!
    mto legal a materia e por pouco nao chego a ter a compulsao alimentar! meu problema mesmo é a gula! hahaha
    bjos

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  4. Menina
    que loucuraaaaa
    Hoje em dia estou mais controlada e a maioria das minhas respostas a esse teste é não
    Mas se eu for pensar a 7 meses atrás era tudo sim
    Eu até me escondia pra comer
    que vergonha
    Ainda bem que eu resolvi mudar
    bju
    http://mundorohsa.blogspot.com.br/

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  5. Assim como a Roh há algum tempo certamente mais de três respostas seriam sim, mas não acho que tive compulsão alimentar como um transtorno e sim em episódios isolados. De resto, era uma vida desregrada e em que minha cabeça só encontrava recompensa com o estômago cheio.
    Hoje eu sou diferente e se estou chegando ao corpo que tanto gosto de ter, devo isso ao amadurecimento e ao aprendizado que uma boa reeducação alimentar são capazes de trazer.
    Sorte, foco e muita força aí!
    Beijo meu.

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  6. Olá!!

    Muito interessante essa materia!!

    Obrigada por passar em meu blog, ja estou acompanhando o seu tbm.

    Bjs!

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  7. Nossa...fiquei no limite..ótima matéria...Bjos

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  8. oi querida, obrigada pela visita.
    Confesso que está fróids recomeçar, viu? Esse frio acaba com minha disposição pra tudo (menos pra comer)!
    Mas não pode jacar todo dia, dezembro tá aí!
    Bjs!

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  9. Sobre seu post : eu sou muito magra queria engordar
    Nossa, seu blogger e muito cute, eu amei mesmo *-*
    COM CERTEZA, eu estou seguindo , se poder retribuir eu agradeço
    Seria uma honra tela como seguidora
    Tem canal no youtube ? inscreva-se no meu , eu retribuo ! so avisar -commentsgirls770
    Um grande beijo e que voce tenha uma semana otima
    Agradeço desde já <3

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  10. Eu antes diria que não, hoje noto que sim.
    Diagnosticar é o primeiro passo pra resolver, não é mesmo?
    Estou na luta, chego lá!!!!


    Bjs!

    http://filhadefrida.blogspot.com.br

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  11. oi querida, tudo bem com vc? lindo artigo, de onde vc tirou? temos mesmo qeu ter muita força de vontade para continuarmo nessa luta. Mas venceremos...um bom dia...bjs

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  12. hoje tive uma compulsão , nossa fiquei muito triste , comi horrores e joguei fora todo meu esforço de comer pouco nós dias anteriores.ufa!desabafei.

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  13. hoje tive uma compulsão , nossa fiquei muito triste , comi horrores e joguei fora todo meu esforço de comer pouco nós dias anteriores.ufa!desabafei.

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Conto com o apoio de vcs!!!